segunda-feira, 14 de julho de 2014

MEU SONETO NA "DICTA&CONTRADICTA", 10...







Este é um de meus poemas publicados na nova revista Dicta&Contradicta , nº 10... A Dicta&Contradicta é uma revista semestral lançada em 10 de junho de 2008 em São Paulo, pelo Instituto de Formação e Educação (IFE). Reúne artigos e resenhas de intelectuais brasileiros e estrangeiros sobre os grandes temas da cultura ocidental: a ética, a filosofia, a literatura e as artes, sob uma perspectiva de longo prazo, desvinculada da política partidária e com uma vocação, na medida do possível, universal. Com isso, a revista – com uma mentalidade acadêmica, mas sem academicismos – procura atender a uma demanda do mercado por textos de maior transcendência e profundidade. A Dicta&Contradicta traz um editorial – que expressa a opinião do Instituto de Formação e Educação –, uma seção de artigos principais, uma seção destinada a textos traduzidos de autores estrangeiros, um perfil de um intelectual ou artista, uma seção de filosofia e uma de literatura. Além disso, há uma seção destinada à análise de poemas, intitulada Anatomia do Poema, assinada pelo meu nobre conterrâneo Jessé de Almeida Primo, onde estes meus versos se encontram e são analisados ao lado de mestres como Cabral e Manoel Bandeira... um formigueiro entre o K-2 e o Everest... (rsrs)



FANTASIA PÓS-CARNAVALESCA...

(por Silvério Duque)





Liliane, a desolada, se rendia
aos apelos cruéis de um Ballentine’s
e como um velho conselheiro Aires
tentou viver uma vida em que não cria.

Mas viu em suas reflexões alcoólicas
que “a dor de uma paixão ninguém entende”
e o coração a si não se compreende
em suas resignações tão melancólicas...

Como quem opina no programa da Hebe
Conselhos sua mãe ofereceu-lhe
Pois “Deus do Céu não vela por quem bebe”!

Livre de culpas – toda serelepe –
Liliane, a renovada, obedeceu-lhe...
E foi fumar maconha em Arembepe.






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